É seguro utilizar anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) com Cartrophen Vet. No entanto, é recomendado que AINEs não sejam administrados simultaneamente devido aos seus modos de ação conflitantes. Além disso, o alívio contra a dor oferecido pelos AINEs pode resultar em maior atividade do animal comprometendo a recuperação. A retomada prematura de exercícios intensos pode agravar a doença. As respostas a dores graves entre o Cartrophen Vet e os AINEs após uma semana do começo do tratamento são semelhantes. Se for necessário alívio imediato da dor, AINEs ou outros analgésicos podem ser utilizados antes do início do tratamento com Cartrophen Vet.

Nutracêuticos, como glucosamina e sulfato de condroitina, são produtos nutricionais e precisam de um consumo diário na maioria dos casos. Cartrophen Vet é uma DMOAD que aborda os desequilíbrios nos processos subjacentes das articulações. Com uma dieta balanceada, um suplemento nutricional não é necessário.

Cartrophen Vet é de origem vegetal, sendo derivado da madeira de faia e não é fabricado a partir de produtos de origem animal.

Sim. Geralmente, o tratamento é iniciado quando as suturas são removidas.

Cartrophen Vet tem uma baixa incidência de efeitos colaterais que são leves e transitórios. A estimativa de incidência real de reações adversas associadas com o Cartrophen Vet no Reino Unido foi 0,074% por administração. Este dado foi obtido através de submissões ao Veterinary Medicines Directorate de 1991 a 1999 e já leva em consideração uma taxa de apenas 10% das reações reportadas. Pequenas mudanças de comportamento (apatia e/ou letargia e/ou inapetência) por 1 ou 2 dias após a administração foram considerados efeitos relacionados ao produto. Embora a causa dessas reações ainda seja desconhecida, algumas evidências sugerem que uma elevação transitória de histamina pode estar envolvida. O uso de anti-histamínicos foi proposto como um tratamento racional nesses casos. Não houve evidência de sangramento espontâneo (local ou sistêmico) atribuído ao Cartrophen Vet (HANNON et al., 2003).

Após a injeção intravenosa em bólus do pentosano polissulfato no modelo de sangramento de orelha de coelho, um efeito hemorrágico mínimo, mas significativo, foi observado com 3 a 5 vezes a dose recomendada de Cartrophen Vet. O pentosano polissulfato em humanos e animais de laboratório mostra um leve efeito anticoagulante que está entre um sexto e um décimo da potência de heparina. No entanto, o pentosano polissulfato é um ativador potente do sistema fibrinolítico, pois estimula a liberação do ativador do plasminogênio tecidual do endotélio. O resultado do pentosano polissulfato nessas atividades é a dissolução de trombos em vasos sanguíneos sem um efeito anticoagulante acentuado. Por isso, o pentosano polissulfato, diferentemente da heparina, não exibe uma alteração global do sistema de coagulação sanguínea (MAFFRAND et al., 1991).